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LÉDO, Alex Aguiar. Produtividade, exportação de nutrientes, eficiência nutricional e de uso da água em palma forrageira ‘Gigante’ sob diferentes adubações e espaçamentos. 2018. 97 p. Tese (Doutorado em Produção Vegetal no Semiárido) – Universidade Estadual de Montes Claros, Janaúba, 2018.
Objetivou-se com o presente trabalho avaliar durante três ciclos de produção as produtividades de massa verde, matéria seca e da água, os teores de macro e micronutrientes, a exportação de nutrientes em cultura de palma forrageira Opuntia ficus-indica ‘Gigante’ cultivada em diferentes, espaçamentos, configurações e adubações química, orgânica e organomineral. O experimento consistiu de 72 tratamentos, envolvendo dois tipos de arranjos nas parcelas, três espaçamentos nas subparcelas e 12 tipos de adubação nas subsubparcelas, dispostos em parcelas subsubdivididas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições. Nos três ciclos de produção foram avaliadas características morfométricas e o teor e a extração e exportação de nutrientes. Determinou-se ainda o rendimento da palma forrageira. Os dados foram submetidos à análise de variância e posteriormente foram realizadas comparações entre as médias dos diferentes espaçamentos pelo Teste de Tukey (P<0,05), e das adubações pelo critério de Scott-Knott (P<0,05). O teor de matéria seca decresce e as produtividades de massa verde, matéria seca e da água aumentam do primeiro para o terceiro ciclo. A adubação organomineral com 30 ou 60 Mg ha-1 ano-1 de esterco bovino adicionada de 150-300-600 kg ha-1 ano-1 de N-P2O5-K2O e 300-300 kg ha-1 ano-1 de P2O5-K2O, respectivamente; orgânica com 90 Mg ha-1 ano-1 de esterco; e mineral com 300-300-600 kg ha-1 ano-1 de N-P2O5-K2O asseguram produtividades de massa verde, matéria seca e da água maiores que 200 Mg ha-1, 15 Mg ha-1 e 20 kg ha-1 mm-1, respectivamente Adubação orgânica diminui os teores de Mn nos cladódios abaixo da faixa de suficiência. A eficiência nutricional de N, S, P, Mn e Zn é maior com adubações orgânica e organomineral e está associada à maiores produtividades de matéria seca, enquanto de K é maior com adubação mineral. As exportações dos nutrientes são maiores nas adubações com maiores aportes dos respectivos nutrientes, independentemente da fonte. A ordem de exportação é K > Ca > N > Mg > S > P para as adubações mineral, orgânica com 30 Mg ha-1 ano-1 de esterco e organomineral com 30 e 60 Mg ha-1 ano-1 de esterco adicionada com N-P-K e P-K, e altera para K > Ca > N > Mg > P > S nas adubações orgânicas com 60 e 90 Mg ha-1 de esterco e organomineral com 90 Mg ha-1 mais K. O balanço de nutrientes após três ciclos de produção é positivo para N, P e S, negativo para Ca e Mg em todas as adubações, e positivo para K nas adubações mineral com 600 kg ha-1 de K2O e organomineral com 30, 60 e 90 Mg ha-1 de esterco adicionado de 600 kg ha-1 de K2O. As maiores taxas de recuperação de K e as menores de N ocorrem nas adubações orgânicas, que adicionam as menores e maiores quantidades de K e N ao solo comparada às adubações mineral e organomineral.
Palavras-chave: Opuntia; adubação organomineral; produtividade
Productivity, nutrient export, nutritional efficiency and water use in 'Giant' forage palm under different fertilizations and spacing
The objective of this work was to evaluate the production of green mass, dry matter and water, macro and micronutrient contents, nutrient exportation in forage palm cultivar Opuntia ficus-indica ‘Giant’ cultivated in chemical, organic and organomineral fertilizations. The experiment consisted of 72 treatments, involving two types of arrangements in the plots, three spacings in the subplots and 12 types of fertilization in the subplots, arranged in sub-subdivided plots. The experimental design was in a randomized block with three replicates. In the three production cycles, morphometric characteristics and the content and extraction and export of nutrients were evaluated. The yield of the forage palm was also determined. The data were submitted to analysis of variance and comparisons were made between the means of the different spacings by the Tukey test (P <0.05) and the fertilizations by the Scott-Knott criterion (P <0.05). The dry matter content decreases and the yields of green mass, dry matter and water increase from the first to the third cycle. The organomineral fertilization with 30 or 60 Mg ha-1 year-1 of bovine manure added of 150-300-600 kg ha-1 year-1 of N-P2O5-K2O and 300-300 kg ha-1 year-1 of P2O5-K2O, respectively; organic with 90 Mg ha-1 year-1 manure; and mineral with 300-300-600 kg ha-1 year-1 of N-P2O5-K2O assure yields of green mass, dry matter and water greater than 200 Mg ha-1, 15 Mg ha-1 and 20 kg ha-1 mm-1, respectively organic fertilization decreases Mn levels in cladodes below the sufficiency range. The nutritional efficiency of N, S, P, Mn and Zn is higher with organic and organomineral fertilizers and are associated with higher yields of dry matter, while K is higher with mineral fertilization. Exports of nutrients are higher in fertilizers with higher nutrient intakes, regardless of source. The order of export is K> Ca> N> Mg> S> P for organic, mineral fertilizations with 30 Mg ha-1 year-1 of manure and organomineral with 30 and 60 Mg ha-1 year-1 of manure added with NPK and PK, and changes to K> Ca> N> Mg> P> S in organic manures with 60 and 90 Mg ha-1 of manure and organomineral with 90 Mg ha-1 plus K. The nutrient balance after three cycles of production is positive for N, P and S, negative for Ca and Mg in all fertilizations, and positive for K in mineral fertilizations with 600 kg ha-1 of K2O and organomineral with 30, 60 and 90 Mg ha-1 of manure added of 600 kg ha-1 of K2O. The highest recovery rates of K and the lowest of N occur in organic fertilizers, which add the lowest and highest amounts of K and N to the soil compared to mineral and organomineral fertilizers.
Keywords: Opuntia; organomineral fertilization; productivity