Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal no Semiárido

Período: 2021-2024

Equipe Técnica:

Abner José de Carvalho

Ignácio Azpiazú

Marlon Cristian Toledo Pereira

Silvânio Rodrigues dos Santos

Victor Martins Maia

Janaúba – MG

Abril – 2021

Sumário

1- Histórico do Programa
2- Corpo Docente e Perfil do Programa
3- Identidade Estratégica do Programa
3.1- Visão
3.2- Missão
3.3- Valores
4- Competências Essenciais
5- Fatores Críticos de Sucesso
6- Matriz SWOT
6.1- Pontos Fortes/Oportunidades
6.2- Pontos Fracos/Ameaças
7- Estratégia
7.1- Objetivos Estratégicos
7.1.1- Programa
7.1.2- Formação
7.1.3- Impacto
7.2- Mapa Estratégico
8- Conclusão

1- Histórico do Programa

A Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes é a única universidade pública estadual da região Norte de Minas Gerais. Desde a sua fundação, tem se constituído, na esfera da educação superior, como uma poderosa alternativa aos desafios da comunidade regional e mineira. É uma entidade autárquica de regime especial, atuando na região desde 1968, resultante da transformação da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM) pela Constituição do Estado de Minas Gerais, em Universidade (Unimontes) a partir de 1994. No mesmo ano, foi criado o Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), ao qual vinculou-se o Departamento de Ciências Agrárias (DCA) do Campus de Janaúba, único departamento localizado fora do Campus sede de Montes Claros. Em 1996, a partir do DCA/CCET foi criado o curso de Agronomia, e em 2006 foi transferido o curso de Zootecnia de Salinas para o Campus de Janaúba. Assim, com a fixação e capacitação do corpo docente do Departamento de Ciências Agrárias, desenvolveu-se a base do grupo responsável pela criação do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal no Semiárido.

A Unimontes vem apresentando notável crescimento após seu reconhecimento como Universidade e, em função de sua atuação, como divisor de águas na Região Mineira da SUDENE, considerada a mais carente do Estado, vem recebendo decisivo apoio das entidades de fomento. Caracteriza-se como Universidade de Integração Regional e se consolida, cada vez mais, fortalecendo as atividades de ensino, pesquisa, extensão e de prestação de serviços, atuando, prioritariamente, numa vasta região que abrange, uma área superior a 198.000 km², correspondente a 34% da área do Estado, incluindo as regiões Norte e Noroeste de Minas e os Vales do Jequitinhonha, do Mucuri e do Urucuia. Alcança 342 municípios e atende potencialmente uma população que ultrapassa dois milhões de habitantes, contemplando-os com cursos de graduação, pós-graduação, sequenciais, qualificação profissional, cursos de graduação à distância e projetos de intervenção social. Assim, a presença da Unimontes, como instituição formadora de profissionais nas mais diversas áreas, têm contribuído para o desenvolvimento regional na medida em que capacita os mesmos com um ensino de qualidade, reconhecidamente articulado à pesquisa e à extensão.

A comunidade discente da Universidade é de cerca de 12.000 alunos, divididos em cursos técnico-profissionalizantes (605 alunos em 7 cursos), graduação presenciais (8.590 alunos em 31 cursos), graduação à distância (1.667 alunos em 8 cursos), pós-graduação stricto sensu (1.133 alunos em 22 cursos). A Unimontes conta com 13 Campi (Almenara, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Montes Claros, Paracatu, Pirapora, Salinas, São Francisco, Unaí, Pompeu e Joaíma), que abrigam os 54 cursos de graduação presenciais e os cursos de pós-graduação Lato sensu e Stricto sensu, além de 13 Polos (Buritis, Monte Azul, Nova Serrana, Urucuia, Várzea da Palma, Bocaiúva, Pompéu, Brasília de Minas, Montes Claros, Joaíma, Mantena, Itamarandiba e Jequitinhonha), que abrigam os cursos de graduação à distância pelo Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação. Nos cursos de graduação da Unimontes, são oferecidas anualmente aproximadamente 2.700 vagas. Desde 2015, a Universidade aderiu ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação. A instituição mantém o Programa de Avaliação Seriada para o Acesso ao Ensino Superior (PAES), com o preenchimento de 725 vagas anuais. Em parceria com órgãos de fomento como a Fapemig, Capes e CNPq, a Unimontes oferece cerca de 2000 bolsas PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência), 600 vagas de iniciação científica e mais de 30 bolsas de produtividade para docentes.

A pós-graduação na Unimontes estrutura-se em duas modalidades: pós-graduação lato sensu (cursos de especialização ou similares) e pós-graduação stricto sensu – mestrado e doutorado, direcionados à formação de recursos humanos altamente qualificados em ensino, pesquisa, tecnologia e inovação. A ampliação dos cursos de pós-graduação stricto sensu é priorizada pela instituição, que conta com 18 Programas de Pós-Graduação, com 11 cursos de mestrado acadêmico (Ciências Biológicas; Ciências da Saúde; Desenvolvimento Social; História; Letras; Produção Vegetal no Semiárido; Zootecnia; Geografia; Sociedade, Ambiente e Território (em parceria com a UFMG); Botânica Aplicada; e Educação); quatro cursos de doutorado (Ciências da Saúde; Produção Vegetal no Semiárido; Ciências Sociais; e Biotecnologia), 7 mestrados profissionais (Biotecnologia, Cuidado Primário da Saúde, Letras- Estudos Linguísticos, Modelagem Computacional e Sistemas, Desenvolvimento Econômico e Estratégia Empresarial, Saúde Coletiva e Saúde da Família/Medicina Comunitária e em Filosofia), totalizando cerca de 650 alunos. Além disso, a partir de 2019 foram iniciadas as atividades acadêmicas do Doutorado Interinstitucional em Administração, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) com recursos financeiros advindos da Fapemig e da CAPES/MEC.

Em vista da escassez de cursos de pós-graduação oferecidos por instituições públicas nas regiões de atuação da Unimontes, é notável o importante papel da pós-graduação da Universidade na formação de recursos humanos com elevada qualidade, na geração de conhecimento científico e tecnológico e no desenvolvimento regional. Na área de Ciências Agrárias, existem apenas três programas de pós-graduação nas regiões de atuação da Unimontes. O Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal no Semiárido (PPGPVS) foi o pioneiro entre eles. O curso de mestrado, com área de concentração em Produção Vegetal foi aprovado pela CAPES em 2005 e iniciou suas atividades em 6 de março de 2006, a partir da sua homologação pelo Conselho Nacional de Educação-CNE. Em setembro de 2013 foi aprovada a implementação do curso de Doutorado do PPGPVS, sendo também o pioneiro entre os cursos de doutorado em Ciências Agrárias e o segundo curso de doutorado em âmbito geral, nas regiões de atuação da Unimontes. Foram concluídas cerca de 200 dissertações de Mestrado e 30 teses de Doutorado do PPGPVS até o final de 2020.

A localização do Programa na Região Norte de Minas Gerais apresenta expressiva significância regional, uma vez que atende à demanda para um desenvolvimento científico e tecnológico, com base na formação e qualificação de recursos humanos. Desde a criação do Programa, o corpo docente vem desenvolvendo trabalhos de destaque na região. A alta qualidade dos projetos de pesquisa desenvolvidos, associados aos aspectos da inovação e sintonização com as demandas regionais bem como a constante interlocução com a cadeia produtiva torna o PPGPVS referência em estudos envolvendo o semiárido.

Uma das mais importantes particularidades do PPGPVS é a sua colaboração efetiva com o maior projeto de irrigação da América Latina, o Projeto de Irrigação do Jaíba, e demais projetos adjacentes, como o Projeto de Irrigação do Gorutuba e o Projeto do Estreito, ao Sul da Bahia. Por iniciativa do Governo Estadual de Minas Gerais foi implementada a marca do projeto Jaíba – “Região do Jaíba”, lançada em 2013 pela Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte) com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG), com objetivo de diferenciar o produto da Região do Jaíba, dar identidade e garantir qualidade ao consumidor final. A marca atrai novos compradores, já que a produção, principalmente de frutas, ganhou maior visibilidade. Com a criação da Marca os produtos têm certificação de qualidade e rastreabilidade, fortalecendo o conceito de origem e o alto padrão de qualidade. Com o lançamento desta marca, a demanda pelo desenvolvimento tecnológico é cada vez maior. Diante desta realidade o PPGPVS tem sido o principal parceiro público responsável pela produção de conhecimento e solução dos problemas regionais associados à cadeia de produção de fruteiras. Inúmeros projetos de pesquisa e dissertações já foram ou ainda estão sendo desenvolvidos, a partir das demandas tecnológicas geradas pelos fruticultores da região. Os trabalhos são realizados na Unimontes e em propriedades particulares, com pleno apoio logístico e estrutural fornecido pelos produtores.

Parcerias com empresas privadas já foram estabelecidas e todos os procedimentos administrativos e legais estão sendo acompanhados pela Coordenadoria de Inovação Tecnológica da Unimontes. A perspectiva de incubação de empresas já está sendo articulada e em breve os estudantes poderão, além de ter uma formação sólida advinda da academia, a oportunidade de acompanhar e participar do desenvolvimento de produtos e processos, recebendo estímulos ao empreendedorismo.

Dentre os indicadores mais relevantes do PPGPVS destaca-se a experiência na elaboração de projetos de pesquisa e na captação de recursos financeiros em agências de fomento, o incremento na infraestrutura laboratorial e de apoio às atividades de pesquisa; nas parcerias público-privadas firmadas entre o Programa e os demais agentes da cadeia produtiva; o impacto das produções científicas e tecnológicas com perfil inovador e finalmente o crescimento qualitativo e quantitativo da produção científica dos docentes e discentes do Programa.

2- Corpo Docente e Perfil do Programa

A busca pela excelência na formação acadêmico-científica e pela evolução dos índices de produtividade do programa passa primordialmente pela avaliação da atuação dos seus docentes nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, especialmente no que concerne à publicação científica qualificada. Assim, a partir de normas de credenciamento, descredenciamento, recredenciamento e habilitação de docentes, baseadas na produção científica quantificada em Equivalente A1/ano, conforme a Tabela de estratificação de periódicos indexados vigentes.

Os pedidos de credenciamento, habilitação e renovação do credenciamento dos docentes devem ser submetidos à apreciação do Colegiado do Programa. Os novos pedidos de credenciamento são analisados em fluxo contínuo, sendo obrigatório que a produção intelectual do docente (solicitante do credenciamento) no quadriênio imediatamente anterior à solicitação seja igual ou superior ao índice médio de Artigo Equivalente A1/ano obtido pelos docentes do PPGVPS no último quadriênio de avaliação da CAPES. O credenciamento como docente permanente, visitante ou colaborador obedece às categorias da Portaria CAPES Nº 81 de 3 de junho de 2016. Após a aprovação ou renovação do credenciamento, o docente deve ser habilitado como orientador de mestrado e/ou doutorado, de acordo com sua produção científica média tenha sido igual ou superior a 0,7 (mestrado) ou 1,2 (mestrado e doutorado) Artigo Equivalente A1/ano, no quadriênio imediatamente anterior. Para habilitação como orientador no mestrado, o docente deve também ter orientado pelo menos um discente de graduação em projeto de iniciação científica ou trabalho de conclusão de curso. Para orientação no doutorado, o docente deve ter orientado pelo menos uma dissertação de mestrado. Artigos completos publicados em periódicos são contabilizados apenas uma vez, ou seja, os artigos em coautoria por mais de um docente do Programa serão contabilizados apenas uma vez.

Tanto o credenciamento quanto a habilitação para a orientação no mestrado e doutorado tem duração máxima de quatro anos, devendo ambas serem revalidadas com a renovação do credenciamento. Para tanto, todos os docentes são avaliados pelo Colegiado no início do novo período de avaliação da CAPES, inclusive aqueles docentes credenciados com menos de quatro anos. Docentes descredenciados podem ser readmitidos no Programa após o interstício de um ano, desde que atendam às exigências para novo credenciamento.

A alta qualificação do corpo docente, comprovada pela sólida formação em diferentes áreas de conhecimento e especialidades em Universidades nacionais e estrangeiras, é um dos pontos fortes do PPGPVS, proporcionando o conhecimento e a experiência necessária para a oferta de disciplinas, condução de projetos e orientação dos discentes dentro das linhas de pesquisa do Programa.

As ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico do Programa estão baseadas em duas linhas de pesquisa: Produção e manejo de fruteiras; e Produção e manejo de grandes culturas e olerícolas. A partir da integração com empresas e produtores locais e do apoio de agências de fomento, desenvolvem-se no Programa diversos projetos de pesquisa que tratam particularmente da Produção Vegetal e do Manejo Fitossanitário de Fruteiras, Grandes Culturas e Olerícolas, e que buscam a adequação de novas tecnologias aos sistemas de produção, bem como a solução de problemas desses sistemas, sempre atentos às questões da biodiversidade dos ecossistemas, visando a solução de problemas socioeconômicos e acadêmico-científicos de âmbito regional e global.

Para detalhar a compatibilidade da atuação dos docentes com os objetivos do programa e com o perfil profissional desejado para os egressos, faremos uma breve descrição das suas áreas de formação e atuação nas disciplinas, linhas e sublinhas de pesquisa do PPGPVS:

– ABNER JOSÉ DE CARVALHO: Doutor (2009) e Pós-doutor (2010) em Fitotecnia/Produção Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa. Professor efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros, Campus de Janaúba, MG, ministra as disciplinas “Feijão e Soja”, “Café, algodão e Mandioca” e “Monografia” na graduação (Agronomia) e “Produção e manejo de grandes culturas”, Manejo integrado de plantas daninhas”, “Tópicos especiais em grandes culturas” e “Tópicos especiais em plantas daninhas” no PPGPVS. Atua principalmente na linha de pesquisa “Produção e manejo de grandes culturas e olerícolas”, e na sublinha “Produção e manejo de grandes culturas”, conduzindo trabalhos e projetos de pesquisa com ênfase nas culturas do feijão-comum, feijão-caupi, café, soja, milho e sorgo. Atuou como vice-coordenador do PPGPVS no quadriênio 2017-2020.

– ADELICA APARECIDA XAVIER: Doutora em Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (2002). É professora efetiva da Universidade Estadual de Montes Claros, onde ministra as disciplinas de “Fitopatologia Aplicada I e II” no curso de graduação em Agronomia e de “Metodologia de Pesquisa em Ciências Agrárias e Biológicas”, “Microrganismos e Agricultura Sustentável”, “Seminário I” e “Seminário II” no PPGPVS. Atua nas duas linhas de pesquisa do programa, na sublinha de “Manejo ecológico de doenças de plantas”, desenvolvendo trabalhos de pesquisa nos temas de “Manejo de doenças de fruteiras com ênfase em fitopatógenos habitantes do solo”, “Seleção de bactérias endofíticas com potencial para utilização no desenvolvimento de plantas e biocontrole de fitopatógenos”. Atua também como membro da Câmara de Ciências Agrárias (CAG) da FAPEMIG desde 2019.

– ANDRÉIA MÁRCIA SANTOS DE SOUZA DAVID: Doutora em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2008). Professora efetiva da Universidade Estadual de Montes Claros. Leciona as disciplinas de “Tecnologia de Produção de Sementes” e “Algodão, Café e Mandioca” na graduação em Agronomia e de “Tecnologia e Produção de Sementes”, “Estágio de docência I” e “Estágio de docência II” no PPGPVS. Atua especialmente na linha de pesquisa “Produção e manejo de grandes culturas e olerícolas”, especialmente no tema de Produção e Tecnologia de Sementes. Membro do colegiado do PPGPVS no quadriênio 2017-2020.

– CLARICE DINIZ ALVARENGA CORSATO: Doutora em Entomologia pela Universidade de São Paulo (2004) e Pós-doutora pelo Center for Medical, Agricultural and Veterinary Entomology (CMAVE) /USDA. É professora efetiva da Universidade Estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas “Entomologia Aplicada” e “Pragas das Plantas Cultivadas” na graduação em Agronomia, e “Manejo Integrado de Pragas” e “Controle Biológico de Insetos” no PPGPVS. Atua nas duas linhas de pesquisa do programa, conduzindo trabalhos na sublinha de Entomologia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: moscas-das-frutas, controle biológico (parasitoides) e manejo integrado. Atualmente é Pró-Reitora de Pesquisa da UNIMONTES. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal no Semiárido de dezembro de 2006 a dezembro de 2008. Foi membro da Câmara de Assessoramento de Agricultura (CAG) da Fapemig entre 2016 e 2019. Foi bolsista de Produtividade 2 do CNPq entre 2013 e 2019.

– EDSON HIYDU MIZOBUTSI: Doutor em Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (2001). Professor efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas de “Microbiologia Agrícola” e “Microbiologia Geral” nos cursos de graduação em Agronomia e Zootecnia, respectivamente, e “Fisiologia e Patologia Pós-colheita de Frutos e Hortaliças” no PPGPVS. Atua em ambas as linhas de pesquisa do programa, na sublinha de “Patologia Pós-colheita de Frutos e Hortaliças”, conduzindo trabalhos também nas áreas de fitopatologia, Nematologia, Diagnose e Manejo de doenças de Fruteiras. Foi coordenador do PPGPVS de 2011 a 2013 e atualmente compõe o Conselho Universitário (CONSU) da Unimontes.

– GISELE POLETE MIZOBUTSI: Doutora em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa. É professora efetiva da Universidade Estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas de “Biologia Celular” e “Tecnologia de Pós-colheita” na graduação em Agronomia, e “Bioquímica do Amadurecimento de Frutos”, “Fisiologia e Patologia Pós-Colheita de Frutos e Hortaliças” no PPGPVS. Atua nas duas linhas de pesquisa do programa, na sublinha de pesquisa de “Fisiologia pós-colheita de frutos e hortaliças”.

– IGNACIO ASPIAZÚ: Doutor em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa. É professor efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas de “Milho, Sorgo, Cana-de-açúcar e Mamona” e “Plantas Daninhas” no curso de graduação em Agronomia, “Plantas de Interesse Zootécnico” no curso de graduação em Zootecnia, e “Produção e Manejo de Grandes Culturas”, “Manejo integrado de plantas daninhas”, “Tópicos especiais em grandes culturas” e “Tópicos especiais em plantas daninhas” no PPGPVS. É docente permanente também do Programa de Pós-graduação em Zootecnia, da mesma Universidade. Atua principalmente na linha de pesquisa “Produção e manejo de grandes culturas e olerícolas”, conduzindo trabalhos nas sublinhas de “Produção e manejo de grandes culturas” e “Manejo integrado de plantas daninhas”. Desde 2020 é bolsista de produtividade em pesquisa Nível 2 do CNPq.

– MARCOS KOITI KONDO: Doutor em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Lavras. É Professor efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas “Aptidão, Manejo e Conservação dos Solos e Água” nos cursos de graduação em Agronomia e Zootecnia, e “Manejo de Solos Tropicais”, “Gênese, Morfologia, Física e Classificação do Solo” no PPGPVS. Atua nas duas linhas de pesquisa do programa, especialmente na sublinha de pesquisa de “Manejo do solo e da água no semiárido”, conduzindo trabalhos com ênfase em erosão do solo, práticas de controle da erosão, modelagem do processo erosivo, manejo do solo na fruticultura, manejo do solo sob pastagem, compactação do solo, mecânica do solo, geoestatística, mapeamento de atributos do solo e reúso agrícola de efluentes. Atuou como coordenador do PPGPVS no quadriênio 2017-2020.

– MARLON CRISTIAN TOLEDO PEREIRA: Doutor em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa, fez pós-doutorado pela Universidade da Flórida / USA. É professor efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas “Fruticultura Tropical I” na graduação em Agronomia, e “Fruticultura I”, “Fruticultura II”, “Seminário I”, “Seminário II” no PPGPVS. Atua principalmente na linha de pesquisa “Produção e manejo de fruteiras”, na sublinha de “Fruticultura”, conduzindo trabalhos principalmente com anonáceas (pinha e atemoia), banana, manga e outras fruteiras de clima tropical, envolvendo temas como manejo e tratos culturais, uso de microrganismos (bioinsumos) e melhoramento e plantas. Participa também de outros dois PPG’s da Unimontes (Pós-graduação em Modelagem Computacional e Sistemas e Pós-graduação em Botânica Aplicada). Atualmente é membro da câmara de pesquisa do Cepex (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UNIMONTES, conselheiro da Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF) e bolsista de Produtividade do CNPq, desde 2018. Já atuou como membro da Câmara de Ciências Agrárias (CAG) da FAPEMIG e como Diretor do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) da UNIMONTES.

– MICHELE XAVIER VIEIRA: Agronomia: Doutora em Ciências (Solos e Nutrição de Plantas) pela ESALQ/USP, com período sanduíche na Universidade de Illinois – EUA. Concluiu o pós-doutorado em 2015 pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA/USP. É professora efetiva da Universidade Estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas de “Fertilidade do Solo” no curso de graduação em Zootecnia, “Microbiologia do Solo” no curso de Agronomia, e “Fertilidade do Solo” e Nutrição de Plantas” e “Manejo de Solos Tropicais” no PPGPVS. Atua nas duas linhas de pesquisa do programa, especialmente na sublinha “Fertilidade do solo e nutrição de plantas”.

– REGINA CÁSSIA FERREIRA RIBEIRO: Doutora em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade Federal de Viçosa, possui Pós-doutorado pela mesma Universidade. É professora efetiva da Universidade Estadual de Montes Claros e leciona a disciplina “Fitopatologia Geral” para o curso de graduação em Agronomia, além das disciplinas “Manejo Integrado de Doenças de Plantas” e “Microrganismos e Agricultura Sustentável” no PPGPVS. Atua nas duas linhas de pesquisa do programa, especialmente na sublinha de “Fitopatologia e Nematologia”, conduzindo trabalhos principalmente nos temas de controle biológico com rizobactérias e bactérias endofíticas; avaliação de resíduos orgânicos, extratos vegetais e óleos essenciais sobre fitonematoides em olerícolas, fruteiras e grandes culturas. Foi coordenadora do PPGPVS de 2013 a 2016 e membro do colegiado do programa no quadriênio 2017-2020.

– SAMY PIMENTA: Doutor e Pós-doutor em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro-UENF. É professor da Universidade Estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas de “Métodos de Melhoramento de Plantas” e “Genética”, no curso de Agronomia, e de “Biologia Celular e Molecular de Plantas”, “Melhoramento de Fruteiras”, “Métodos de Melhoramento de Plantas”, “Melhoramento de Grandes Culturas”, “Seminário II” e “Estatística Aplicada à Fitotecnia” no PPGPVS. Atua nas duas linhas de pesquisa do programa, na sublinha “Genética e melhoramento de plantas”, conduzindo trabalhos relacionados à genética quantitativa, resistência de plantas a doenças, desenvolvimento de novas cultivares, registro e proteção de cultivares de pimenta. É coautor de três cultivares de pimenta desenvolvidas para o estado do Rio de Janeiro, protegidas e registradas junto ao SNPC/RNC/MAPA. Participa ainda de projetos que envolvem o melhoramento de Pimentas (convencional e ornamental); Anonáceas (Pinha e Atemoia); Bananeiras e Palma Forrageira.

– SÉRGIO LUIZ RODRIGUES DONATO: Doutor em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa, realizou estágio de Pós-Doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas da mesma Universidade (Fev. 2018 – Fev. 2019). É Professor Titular de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do IF Baiano e atua como Professor Permanente do Curso de Mestrado Profissional em Produção Vegetal no Semiárido do IF Baiano e do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal no Semiárido da UNIMONTES, onde leciona a disciplina “Fruticultura II”, além de participar como orientador e coorientador de alunos de Mestrado e Doutora. Atuou como Coordenador Regional da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Professor na Pós-Graduação Lato sensu em Desenvolvimento Sustentável no Semiárido com Ênfase em Recursos Hídricos do IF Baiano Campus Senhor do Bonfim de 2015 a 2017 e Delegado Suplente do Brasil na ACORBAT Internacional, Associação para Cooperação em Pesquisa e Desenvolvimento Integral das Musáceas. Atua nas duas linhas de pesquisa do programa, nas sublinhas de “Fruticultura” e “Produção e manejo de grandes culturas”, conduzindo trabalhos com enfoque principal nos cultivos de bananeira, mangueira, umbuzeiro e palma forrageira no semiárido brasileiro. É Bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível II do CNPq.

– SILVÂNIO RODRIGUES DOS SANTOS: Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa. É professor efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas “Manejo da Irrigação”, “Drenagem” e “Projetos de Irrigação” no curso de Agronomia, e “Manejo da Água na Agricultura” e “Drenagem agrícola e água subterrânea” no PPGPVS. Atua nas duas sublinhas do programa, especialmente na sublinha “Irrigação e drenagem”, conduzindo trabalhos principalmente nas áreas de tratamento e aproveitamento agrícola de resíduos sólidos e líquidos, drenagem agrícola, qualidade de água para irrigação, dimensionamento de sistemas de irrigação, manejo da irrigação nas culturas, bananicultura irrigada, feijoeiro irrigado, cotonicultura irrigada, milho irrigado e cultivo do meloeiro irrigado.

– SÍLVIA NIETSCHE: Doutora em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa e Pós-doutora pela Universidade da Flórida (USA). Foi professora da Universidade Estadual de Montes Claros de agosto de 1999 a fevereiro de 2017. Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto de Ciências Agrárias, Campus Montes Claros, onde é a atual coordenadora do Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal da UFMG. Participa como docente permanente no PPGPVS desde a sua criação, em 2006, orientando e coorientando estudantes de Mestrado e Doutorado. Atua principalmente na linha de pesquisa “Produção e Manejo de Fruteiras”, na sublinha “Genética e melhoramento de plantas”, conduzindo trabalhos com ênfase em melhoramento de fruteiras, manejo da polinização, marcadores moleculares e microrganismos promotores de crescimento de plantas.

– VICTOR MARTINS MAIA: Doutor em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa. Realizou pós-doutoramento na University of California – Davis. É professor efetivo da Universidade estadual de Montes Claros, ministrando as disciplinas de “Fruticultura Geral” no curso de Agronomia, “Fisiologia de Plantas Cultivadas”, no curso de graduação em Zootecnia, “Fruticultura I”, “Fruticultura II” e “Tópicos especiais em fruticultura tropical” no PPGPVS. Foi coordenador do PPGPVS entre janeiro de 2009 a dezembro de 2010 e membro titular da subcomissão técnica de fruticultura da comissão estadual de sementes e mudas do Estado de Minas Gerais. Atuou como membro da câmara de assessoramento em agricultura (CAG) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) entre fevereiro de 2011 a fevereiro de 2015. Foi Diretor Acadêmico do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Estadual de Montes Claros entre os anos de 2011 e 2015. Também é avaliador de cursos de graduação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira INEP/MEC. Atua principalmente na linha de pesquisa “Produção e Manejo de Fruteiras”, na sublinha “Fruticultura”, conduzindo trabalhos na área de Fruticultura Tropical e Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em fisiologia de plantas cultivadas, fisiologia pós-colheita, fruticultura, fruteiras tropicais, bananicultura, abacaxicultura, cacauicultura, introdução de novas fruteiras no semiárido. É bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível II, do CNPq.

3- Identidade Estratégica do Programa

O Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal no Semiárido (PPGPVS) está vinculado administrativamente ao Departamento de Ciências Agrárias (DCA), que compõe o Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), um dos quatro centros de áreas estratégicas da Universidade Estadual de Montes Claros. (Unimontes). O PPGPVS possui um Colegiado de Coordenação Didática, como órgão de deliberação coletivo, sendo constituído por quatro docentes doutores, pertencentes ao quadro permanente do Programa, pelo Coordenador e Vice-Coordenador do Programa, e por um representante discente. O PPGPVS possui Normas aprovadas pelo Colegiado e órgãos superiores da Unimontes, baseado no  Regimento dos Cursos e Programas de Pós-graduação da Unimontes, elaborado pela Câmara de Pós-graduação, órgão colegiado de assessoria vinculado à Pró-reitoria de Pós-graduação. Todas as normas e regimentos dos Programas de Pós-graduação são aprovados em última instância no órgão de deliberação técnico máximo da Unimontes, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX). 

3.1- Visão

O Programa busca evoluir organicamente e institucionalmente, para atingir, inicialmente, nota 5 e, posteriormente notas 6 e 7 com nível internacional, sendo referência nacional no ensino, pesquisa e extensão associados à Produção Vegetal, consolidando-se como centro de excelência na capacitação de profissionais para o desenvolvimento socioeconômico.

3.2- Missão

O PPGPVS tem como missão contribuir para a melhoria e a transformação da sociedade, atendendo às aspirações e aos interesses de sua comunidade buscando melhorar e otimizar os processos produtivos de alimentos, fibras e proteínas, que são a base da economia regional, além de promover o Ensino, a Pesquisa e a Extensão com eficácia e qualidade. A atuação do Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal no Semiárido da Unimontes nos vários segmentos da sociedade representa importante ferramenta para a formação de recursos humanos altamente qualificados e, especialmente, para o desenvolvimento regional.

3.3- Valores

Os valores são sustentados na alta qualidade da formação de recursos humanos e na ética da pesquisa, sempre com espírito colaborativo, interagindo para o bem comum local, regional, nacional e internacional.

Os princípios norteadores de conduta no PPGPVS são:

  • Transparência em todas as atividades;
  • Inovação, liberdade de pensamento e estímulo à criatividade;
  • Inclusão, respeito à diversidade e pluralidade;
  • Respeito ao meio ambiente sempre buscando a sustentabilidade;
  • Eficiência e foco nos resultados;
  • Impessoalidade e respeito às decisões colegiadas;
  • Comportamento ético, profissional e democratização do conhecimento.

4- Competências Essenciais

As competências essenciais do PPGPVS são:

  • Elevada qualificação do corpo docente, com formação em instituições de renome nacional e internacional, e já com ampla experiência nas áreas e subáreas específicas do programa;
  • Eficiência na captação e na gestão dos recursos, aprovando propostas coletivas e individuais em agências de fomento estaduais e nacionais;
  • Adaptabilidade frente às situações adversas estabelecendo parcerias regionais com empresas públicas e privadas, principalmente por estar muito próximo ao setor produtivo, os quais demandam as pesquisas.

5- Fatores Críticos de Sucesso

Alguns fatores críticos podem interferir no sucesso das atividades do PPGPVS, e ter conhecimento e clareza pode auxiliar no planejamento de ações preventivas para contornar os possíveis problemas:

  • Falta de recursos oriundos dos Governos Estadual e Federal;
  • Falta de interesse do público-alvo;
  • Falta de motivação do corpo docente;
  • Falta de apoio institucional.

6- Matriz SWOT (FOFA)

A matriz SWOT ou FOFA é uma técnica de planejamento estratégico que foi utilizada para auxiliar o Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal no Semiárido a identificar forças (F), oportunidades (O), fraquezas (F) e ameaças. As informações e dados do PPGPVS foram levantados, discutido, analisados conforme descrição nas tabelas a seguir nos itens 6.1 e 6.2.

6.1- Pontos Fortes/Oportunidades

MATRIZ SWOT – PPGPVS
PONTOS FORTESOPORTUNIDADES
1- Perfil e comprometimento do corpo docente altamente qualificado com o desenvolvimento do PPGPVS   2- Corpo discente muito interessado, envolvido e participativo   3- Grande integração entre a pós-graduação e a graduação, principalmente com o curso de Agronomia, em diversas atividades acadêmicas e técnico-científicas   4- Grande inserção com as demandas regionais solucionando aspectos básicos e práticos da agricultura no semiárido   5- Parcerias individuais com pesquisadores de outras instituições   6- Proximidade com classe empresarial regional, com fácil estabelecimento de diálogo e parcerias, incluindo associações e os produtores rurais.   7- Grande foco de todos na busca pela excelência do programa1- Amplo campo de demandas da agricultura no semiárido, com características singulares e peculiares   2- Captação de recursos específicos em pesquisa para as condições de semiárido, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) ou do Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR) ou por via da Lei Estadual de MG 22.929, que amplia avanços em Ciência e Tecnologia   3- Existência de um contingente razoável de graduados nas áreas de conhecimento afins ao PPGPVS em busca de qualificação na pós-graduação   4- Movimento de crescimento e desenvolvimento da região Norte de Minas Gerais   5- Parcerias com outras instituições educacionais, de pesquisa, empresariais, produtores rurais e de fomento em âmbito regional e nacional   6- Criação de um projeto de extensão e inserção social do programa, estabelecendo maior integração dos docentes e discentes do PPGPVS com diferentes setores da sociedade.   7- Parcerias e intercâmbio com renomadas instituições de pesquisa internacionais, permitindo impacto global dos resultados no sentido da internacionalização   8- Investir sempre em ações com foco na excelência do programa

6.2- Pontos Fracos/Ameaças

MATRIZ SWOT – PPGPVS
PONTOS FRACOSAMEAÇAS
1- Baixo volume de bolsas para que todos os discentes se dediquem exclusivamente ao PPGPVS   2- Pouca visibilidade e deficiência na divulgação do PPGPVS/Unimontes em outras regiões do estado de MG e de outros estados   3- Falta de autonomia do Campus de Janaúba, onde localiza-se o PPGPVS em relação ao Campus Sede em Montes Claros   4- Precariedade atual do plano de carreira docente com perdas salariais e consequente evasão   5- Política de capacitação docente insuficiente   6- Insuficiência de pessoal técnico-administrativo para apoio às atividades do PPGPVS, principalmente às laboratoriais   7- Baixo volume de produção técnico-científica via publicação em periódicos mais qualificados, bem como de patentes   8- Dificuldades em promover a internacionalização do PPGPVS   9- Deficiência da língua inglesa entre os docentes, e mais ainda entre os discentes   10- Reduzida quantidade de parcerias com empresas públicas e privadas frente ao potencial do programa   11- Dificuldades para manutenção e aquisição de equipamentos e insumos necessários para o desenvolvimento de trabalhos de elevado impacto técnico-científico   12- Necessidade de ajustes na estrutura curricular para adequá-la às novas demandas tecnológicas e de inovação do mercado1- Política governamental com falta de incentivo e apoio ao financiamento público da pesquisa no ensino superior   2- Baixo repasse de recursos por parte do Governo de MG para a Unimontes e, consequentemente, para o PPGPVS   3- Falta de recursos para publicações e tradução de artigos, bem como de flexibilidade de utilização dos recursos disponibilizados pelo PROAP   4- Corte de bolsas Capes, CNPq e Fapemig para docentes e discentes   5- Risco de fechamento de programas de pós-graduação de baixa qualidade e concorrência com outros programas na área   6- Falta de políticas favoráveis, legislação estadual, plano de cargos e salários, remuneração, que incentivem a permanência do pesquisador na região   7- Infraestrutura (física, internet, recursos humanos, laboratoristas, equipamentos, insumos e apoio à pesquisa)   8- Burocracia e processos administrativos complexos e improdutivos   9- Baixa participação ou interesse de entidades privadas em liberação de recursos para parcerias em pesquisas

7- Estratégia

Os objetivos do planejamento estratégico do PPGPVS, buscando sempre a progressão na qualidade e excelência, abrangem as seguintes dimensões da avaliação: programa, formação e impacto.

7.1- Objetivos Estratégicos

7.1.1- Programa

1) Buscar captação de recursos externos em editais e parcerias público-privadas, tanto de aporte financeiro para projetos de pesquisa (equipamentos especializados, insumos, serviços de terceiros) como para publicação de artigos, proteção intelectual, participação em eventos e captação de novas bolsas de pós-graduação para os estudantes;

2) Ampliar as parcerias externas acadêmicas, interinstitucionais e empresariais;

3) Ampliar e orientar professores e estudantes na produção científica e tecnológica (patentes, proteção intelectual) em quantidade e qualidade de alto impacto;

4) Melhorar a nota do programa na avaliação pela CAPES, sempre buscando a excelência;

5) Estimular e intensificar a interação entre professores e estudantes no âmbito do programa, buscando aperfeiçoar a formação acadêmica;

6) Ofertar com regularidade as vagas de mestrado e doutorado pelo programa, tendo em vista a grande demanda da produção vegetal regional e nacional, buscando sempre selecionar estudantes com vocação para a área do programa;

7) Estimular e fomentar aos estudantes a participação exclusiva e intensiva ao programa;

8) Elaborar propostas e sugerir melhorias administrativas, gerenciais, estruturais e em recursos humanos, bem como referente ao plano de carreira docente à gestão superior da Universidade;

9) Promover ajustes na estrutura curricular do programa para atender às constantes novas demandas tecnológicas e de inovação do mercado;

10) Realizar constantemente o ajuste do planejamento estratégico e de processos de autoavaliação do programa.    

7.1.2- Formação

1) Ampliar a integração entre a pós-graduação e a graduação;

2) Estimular e facilitar o intercâmbio e a capacitação de professores e estudantes com outras instituições nacionais e internacionais;

3) Criar e disponibilizar cursos de capacitação para docentes e discentes em língua inglesa, inovação tecnológica, empreendedorismo e demais áreas de interesse;

4) Continuar e intensificar o acompanhamento dos egressos do programa;

5) Estimular e promover ações aos docentes e discentes na integração ensino, pesquisa e extensão;

6) Ampliar ações de apoio psicológico e pedagógico aos docentes e principalmente aos discentes;

7) Ampliar a promoção do reconhecimento e premiação dos resultados de trabalhos de pesquisa aos docentes e discentes.

7.1.3- Impacto

1) Aumentar o a prospecção de demandas do programa e a apresentação de resultados de pesquisas, a partir da criação de um projeto de extensão e inserção social, que vise ampliar a integração do programa com a sociedade local.

2) Ampliar as parcerias público-privadas para fomentar a geração de tecnologias voltadas a processos produtivos regionais, nacionais e internacionais, com maior participação dos docentes e discentes, abordando aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais;

3) Ampliar a visibilidade e divulgação dos resultados das pesquisas para a sociedade em geral por meio de eventos como simpósios, seminários, cursos, palestras, lives, e publicações em sites, redes sociais, dentre outros;

4) Produzir ciência e tecnologia de grande impacto no crescimento regional, nacional e internacional;

5) Ampliar a capacitação e treinamento dos produtores e técnicos do segmento agrícola em âmbito regional e nacional.

7.2- Mapa Estratégico (Dimensões/Objetivos/Metas)

A seguir encontra-se detalhado o Plano de Ação Estratégico, com as dimensões, objetivos, metas e ações específicas para que os resultados planejados sejam alcançados.

 Plano de Ação
DimensõesObjetivosMetas
AçõesResponsávelPrazo
Programa1Aprovar 3 projetos financiados e captar 10 bolsas de mestrado e/ou doutorado anualmenteCoordenação e docentes do programa2021-2024
 2Realizar pelo menos 1 novo convênio anualmente com outra instituição de ensino/pesquisa/empresa pública ou privadaReitoria, coordenação e docentes do programa2021-2024
 3Ampliar a produção anual de artigos qualificados para 1 Eq. A1 por docente, estimulando também a produção tecnológica / inovação / patentes / proteção em 1 por docente a cada 2 anosDocentes2021-2024
 4Elevar a nota do programa para o nível 6 da CapesCoordenação do programa2021-2024
 5Estimular que cada docente orientador insira os estudantes em todas as atividades da universidade, seja na organização dos eventos, na publicação de livros/artigos, em treinamentos e capacitações de produtores, bem como no acompanhamento de aulasDocentes e Discentes2021-2024
 6Ofertar pelo menos 10 vagas para mestrado e 10 para doutorado anualmenteComissão de seleção do programa2021-2024
 7Discente participar anualmente de pelo menos 1 atividade de acompanhamento de aulas, 1 coorientação de estudante de graduação, 1 participação em organização de eventos/cursos/treinamentos.Docentes e discentes2021-2024
 8Estimular que cada docente participe de pelo menos uma atividade de gestão do programa, além de manter 1 representante docente junto às ações em prol da melhoria do plano de carreiraCoordenação e docentes2021-2024
 9Realizar 1 reestruturação curricular inserindo novas opções de conteúdo associadas à inovação, empreendedorismo e mercado na área de produção vegetalColegiado do programa2021-2022
 10Realizar 1 encontro anual entre docentes e discentes para atualização do planejamento estratégico e dos critérios de autoavaliação, a qual deverá ser realizada anualmenteColegiado do programa2021-2024
Formação1Estimular estudantes de pós-graduação na coorientação ou participação de banca de 1 monografia de conclusão de curso a cada 2 anos, além de promover 1 evento anual de socialização entre os alunos da graduação e pós- graduaçãoCoordenação, docentes e discentes2021-2024
 2Realização de 1 pós-doutoramento ou treinamento de professor no exterior; recepção de 1 mestrando, doutorando ou pesquisador do exterior; realização de 1 doutorado-sanduíche ou estágio de pós-graduando no exterior; ter 1 bolsista de pós-doutorado por ano; realizar 2 convênios com instituições estrangeiras no quadriênioDocentes e Discentes2021-2024
 3Criar e disponibilizar pelo menos 2 cursos e atividades voltadas para o aprendizado da língua inglesa, inovação tecnológica, empreendedorismo e demais áreas de interesseCoordenação do programa2021-2024
 4Realizar anualmente o acompanhamento de egressos por meio de formulários e posterior disponibilização no site do programaCoordenação e comissão própria para acompanhamento de egressos2021-2024
 5Promover pelo menos 2 eventos/cursos anuais com envolvimento de docentes e discentes de forma integrada com produtores e técnicos, com ênfase na divulgação dos resultados das pesquisas, integrando ensino, pesquisa e extensãoCoordenação, docentes e discentes do programa2021-2024
 6Proporcionar 2 cursos aos docentes para melhorar aspectos pedagógicos de ensino, incluindo ferramentas virtuais; além de realizar ampla divulgação, incluindo no site do programa o projeto de extensão da Unimontes de apoio psicológicos a discentes (PAPPO)Coordenação do programa2021-2022
 7Valorizar, reconhecer e premiar anualmente os discentes pelos resultados dos trabalhos, seja pela publicação de artigos em periódicos de qualidade, e também pela apresentação de trabalhos de destaque em eventos técnico-científicosCoordenação do programa2021-2024
Impacto1Implementar 1 projeto de extensão e inserção social do programa que contemple a prospecção de demandas e a apresentação de resultados de pesquisa a partir da realização de eventos e reuniões com associações de produtores regionais e outras instituições de pesquisa.Docentes e discentes do programa2022
 2Estabelecer pelo menos 2 parcerias, junto a empresas, produtores rurais,  lideranças e demais representantes do segmento da agricultura regional para fomentar a geração de tecnologias voltadas para a produção vegetal no semiárido mineiroCoordenação, Docentes e discentes do programa 
 3Ampliar a visibilidade do programa em pelo menos 100% com a realização de pelo menos 1 evento regional presencial e 1 evento nacional / internacional virtual, promover ações de divulgação de eventos (simpósios, dias de campo, seminários e cursos), além de sites e redes sociais (pelo menos 2 matérias jornalísticas, e 5 vídeos anuais), e ainda disponibilizar todas as dissertações, teses e artigos do programa no site oficialCoordenação, Docentes e discentes do programa2021-2024
 4Realizar 1 encontro entre docentes e discentes após os eventos de prospecção de demandas regionais/nacionais/internacionais para definir, priorizar e produzir 1 tecnologia inovadora por docenteCoordenação e docentes2021-2024
 5Promover pelo menos 2 cursos de capacitação/dias de campo anualmente para agricultores e técnicos regionais e nacionais, divulgando informações técnicas e científicas advindas dos resultados dos trabalhos de pesquisaCoordenação, docentes e discentes2021-2024

8- Conclusão

Este documento foi elaborado com o apoio e orientação de professores da área de administração, com base nas diretrizes propostas pela CAPES e pela Pró-reitoria de Pós-graduação da Unimontes, e com a participação efetiva da comissão mencionada no início do documento. O documento contempla de forma objetiva, quantitativa e qualitativa, todo o planejamento estratégico para o Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal no Semiárido, tendo como principal foco em todas as ações a busca pela nota 6, com consequente formação de recursos humanos qualificados para a região, o pais e o mundo.

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