Patrícia Cristina do Carmo Oliveira. Tamanho da larva hospedeira como fator determinante do parasitismo de Diachasmimorpha longicaudata em Ceratitis capitata

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OLIVEIRA, Patrícia Cristina do Carmo. Tamanho da larva hospedeira como fator determinante do parasitismo de Diachasmimorpha longicaudata em Ceratitis capitata. 2015. 91 p. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal no Semiárido) – Universidade Estadual de Montes Claros, Janaúba, 2015.

Avaliou-se a influência do tamanho da larva de Ceratitis capitata sob a escolha das fêmeas de Diachasmimorpha longicaudata pela larva hospedeira no momento do parasitismo. As fêmeas do parasitoide e as larvas hospedeiras foram obtidas das criações estoque mantidas no Laboratório de Controle Biológico da UNIMONTES. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com vinte e cinco repetições. Os tratamentos consistiram da utilização de larvas de quatro tamanhos diferentes (larvas de cinco, seis, sete e oito dias de vida). Em cada gaiola foram colocadas duas fêmeas do parasitoide. As larvas foram expostas as fêmeas do parasitoide durante duas horas através de “unidades de parasitismo”. O número de cicatrizes nos pupários foi registrado. Os pupários foram classificados em: não parasitados (ausência de cicatrizes), parasitados (presença de 1 cicatriz) e superparasitados (presença de mais de 1 cicatriz). Após a emergência os adultos foram sexados e quantificados. Foi avaliado o comportamento de preferência, a capacidade do parasitoide em identificar os diferentes tamanhos das larvas, o efeito do tamanho do hospedeiro na intensidade de parasitismo e na produção da progênie. As fêmeas preferiram larvas de sete dias para a oviposição. As fêmeas apresentaram a capacidade de discriminar a larva hospedeira, de forma que, depositaram seus ovos não fecundados em larvas menores, emergindo, neste caso, machos e ovos fecundados em larvas maiores, emergindo fêmeas. Constatou-se um aumento da intensidade de parasitismo (superparasitismo) em larvas maiores, no entanto, o superparasitismo não afetou a frequência de machos e fêmeas da progênie. A progênie foi influenciada apenas pelo tamanho da larva hospedeira. Larvas maiores proporcionaram maiores frequências de fêmeas e larvas menores maiores frequências de machos.

Palavras-chave: Mosca do Mediterrâneo, superparasitismo, tamanho do hospedeiro.

 

Size of the host larva as a parasitism factor determinant of parasitism Diachasmimorpha longicaudata in Ceratitis capitata

We evaluated the influence of the size of Ceratitis capitata larvae in the choice the female of Diachasmimorpha longicaudata by the host larva at the time of parasitism. The parasitoid females and the host larvae were obtained from stock creations kept in the Biological Control Laboratory of UNIMONTES. The experimental design was completely randomized, twenty-five replications. The treatments consisted of the use of four different sizes of larvae (larvae five, six, seven, and eight days old). In each cage were placed two parasitoid females. The larvae parasitoid females were exposed for two hours through "parasitism units." The number of scars on pupae were recorded. The pupae were classified as not parasitized (no scars), parasitized (presence of scar 1) and superparasitized (presence of more than one scar). After emergence, adults were sexed and quantified. We evaluated the preference behavior, the parasitoid’s ability to identify the different sizes of the larvae, the effect of host size on parasite intensity and production of progeny. Females preferred larvae seven days for oviposition. The females exhibited the ability to discriminate host larva, so that their unfertilized eggs deposited in smaller larvae emerging in this case, male and fertilized eggs in larger larvae emerging females. We found an increase in parasite intensity (superparasitism) in larger larvae, however, did not affect the frequency superparasitism of male and female progeny. The progeny was influenced only by the size of the host larva. Larvae largest provided higher frequency of females and smaller larvae higher frequencies of males

Keywords: Mediterranean fruit fly, superparasitism, host size.

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